tag:blogger.com,1999:blog-356834512024-03-19T13:07:01.527-03:00Fazendo Linha... o pedaço de giz se desfaz nas minhas mãos ...Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.comBlogger50125tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-59633014968438193162008-12-28T02:48:00.009-02:002008-12-28T17:21:22.138-02:00... e que venha 2009!Hola personas, que tal?<br /><br />Bueno, as festas natalinas já deram o seu ar da graça e ainda que eu goste de tal data "consumistã", confesso que sinto um certo alívio que advém do término da mesma. Os que trabalham ou trabalharam com vendas, marketing, atendimento, sabem do que estou falando. Toda simbologia de <em>"amem uns aos outros"</em> vai às favas e se divide entre impaciência generalizada, tumulto e cansaço físico de ambas partes (pendendo mais, é claro, àquele que se encontra no lado braçal da coisa, não ao consumidor desenfreado).<br /><br />Mas eu sobrevivi, mais um ano, sobrevivi a esta loucura de tensão pré natal!!!!<br /><br />Na minha casinha silenciosa, pude saborear o dia 24 após às 18 horas. A presença de duas pessoas queridas inviabilizou o sentimento triste de não estar perto dos meus familiares. E é tão louca essa coisa de afeto; pessoas longes podem estar tão próximas!! Neste dia, entretanto, eu fui presenteada com os olhos dos que me cercavam e com as palavras doces daqueles que estão distantes.<br /><br />Claro que os passos ensaiados de 2009 estão se aproximando. É fato, então, que nestes últimos dias de dezembro, como é de praxe, sou mais uma daquelas pessoas que faz um balanço a respeito do ano que se despede lentamente.<br />Estive pensando em como 2008 se dividiu em três fases diametralmente opostas para mim: a impressão é de que experimentei a vida de três pessoas diferentes no corpo de uma só. E o mais curioso, é que uma fase não foi consequência da outra, num ritmo gradual; pelo contrário. Vivenciei de certa maneira, três personagens que se mantinham indiferentes à possibilidade de existência uns dos outros; e de maneira brusca, a ruptura acontecia e eu era arrastada a uma nova história.<br /><br />Um peculiar gosto das coisas que nascem passageiras.<br /><br />E talvez algumas situações necessariamente sejam transitórias. Quer dizer, tudo na vida é efêmero, mas aqui eu me refiro ao fato de algumas vivências evitarem o surgimento de possíveis raízes por um solo posterior. Apenas são folhas de outono, apenas despedem-se de seus galhos e se espalham à espera de passos diversos.<br /><br />Um dos trabalhos que fiz este ano, me questionou, me vociferou, me libertou de estigmas e idealizações estéreis que eu em alguma época da vida, resolvi alimentar, crendo que um sonho é algo maior que a gente. Não é. Um sonho é a continuação de nós mesmos. E através deste trabalho, vivi intensamente (embora num período curto de tempo) o melhor e o pior lado de uma mesma face. Descobri que é impossível pôr em prática algo grande ou um ideal, enquanto as vozes que ali imperam ignoram o espírito de cooperação e cumplicidade - ainda mais quando não há recursos suficientes para sustentar as vaidades pessoais. Críticas são bem-vindas - no momento que estas se justificam, não quando se tornam uma espécie de vício que escondem as nossas próprias fraquezas.<br />Que dar o melhor de si mesmo é o mais importante - ainda que ninguém faça questão de observar isto - às vezes os melhores olhos não são aqueles que nos cercam.<br />Que as pessoas não estão sempre certas - na maioria das vezes não estão.<br /><br />Mas quando me refiro ao melhor lado da face sugerida, é que me dei conta que há algo além, algo superior a todas as pequenas divergências cotidianas, que parecem impossíveis, grandes, terríveis demais a olhos nús.<br />Quando percebemos o quão frágil é a nossa existência física e que o adeus a este mundo é inevitável em algum momento, eis a perplexidade que deparamos ao nos preocuparmos com tantas imbecilidades diárias. Desde as neuroses pequenas até as mais incrédulas.<br /><br />Portanto, o meu desejo a cada um de vocês, que fizeram, fazem ou farão parte da minha vida (ou àqueles que jamais conhecerei) é apenas um: não se levem tão a sério. Amem mais, se preocupem menos, vivam um dia de cada vez. Olhem para as pessoas que transitam nas ruas; digam obrigado. Ajudem um estranho, um ente querido, nem que seja através de um sorriso (este pode ser milagroso). Se tornem mais compreensivos, mais tolerantes - com o próximo e com vocês mesmos. Nada é eterno, nada é irredutível.<br /><br />A única certeza é a morte. E nestes dias que virão, transformem-se mais em vida.<br /><br />Um beijo a vcs!! E que venha 2009!!!!!!!!!!!!!!!!Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-22070726931169722282008-12-08T17:55:00.004-02:002008-12-08T22:00:24.774-02:00Muppte BabiesAhhh que nostalgia! Quem nasceu nos anos 80 certamente conheceu o desenho Muppte Babies.. eu amava, passava umas 16, 17 horas no SBT ... Deixo aos tão nostálgicos como eu esse gosto doce de saudade:<br /><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=XARPZrfwp6w">http://www.youtube.com/watch?v=XARPZrfwp6w</a><br /><br />Curiosamente, eu adorava o desenho mas morria de medo da versão dos Muppte em filme, com aqueles bonecos.. o Caco, o sapo, era o meu medo mor ... confesso que até hoje eu não curto mto ver aquela figura verde se mexendo na versão cinematográfica..Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-85140430064711185302008-12-07T21:44:00.009-02:002008-12-08T13:00:34.030-02:0025 anos<span style="color:#000000;">25 anos invariavelmente</span> <span style="color:#000000;">representam algum marco digno de comemoração; é como se fosse propício o estabelecimento de uma espécie de acerto de contas: quando se comemora 25 primaveras, a partir de então o fragmento entre antes dos 25 - depois dos 25 se torna uma neo transição nítida com passe livre-mas-obrigatório da liberdade "deixo-a-vida-me-levar" pós adolescência, para "necessidade urgente de construir o futuro de maneira responsável" que a seriedade adulta é agraciada.<br /><br />1/4 de século é uma idade curiosa - e acho que nem mesmo durantes meus 15-16 anos me senti numa balança que ora pende para um retrato de uma menina despreocupada, ora pende para uma atarefada mulher beirando os idos de Balzac. É como se na minha perna esquerda existisse uma meia colorida até os joelhos e meu pé calçasse um All Star sujo e furado; por outro lado e ao mesmo tempo, é como se a minha perna direita desvendasse uma meia 3/4 transparente e meu pé revelasse um Scarpin vermelho salto 12. Agora ficou mais fácil imaginar como me sinto?<br /><br />Um treinamento para os trinta, uma despedida gradual dos vinte.<br /><br />Não diria ser uma fase ruim. Pelo contrário, acredito que nunca me senti tão segura como agora. Aquela sensação de que finalmente cuido do meu nariz e de que as escolhas da minha vida dependem exclusivamente de mim - o que não é diretamente relacionado a uma atitude de independência física, afinal deixei o lar-doce (nem sempre)-lar há uns seis anos. É uma independência interior - uma auto libertação consciente das opiniões daqueles à minha volta, importando somente a minha vontade ao que diz respeito <em>a minha </em>vida. Nada de egocentrismo. Ou tudo de egocentrismo, mas de uma forma bem canalizada e nada pedante.<br /><br />Há poucos meses eu recebi a notícia de que duas grandes amigas irão se casar (porém não uma com a outra hehe). Em julho ocorrerá ambas cerimônias e fiquei emocionada ao ser convidada para o posto de madrinha pelas moçoilas. Não muito além, uma outra grande amiga, que quando criança brincava tardes e tardes comigo rodeada por bonecas, me avisou que trocou as últimas por um bebê de verdade; aquela garotinha se transformou em uma mulher, e eu não havia percebido até então.<br /><br /></span><p><span style="color:#000000;">A vontade de crescer, a necessidade de crescer, a obrigação de crescer. Os filhos que viram pais, os pais agora avós. Primos que na lembrança permanecem na infância, mas já dirigem carros; o relógio biológico caminhando silencioso - tudo passa tão rápido que sequer é possível perguntar: é o momento exato de chegar lá? Cresci o suficiente para realizar algumas experiências ou a idade me cobra um posicionamento que talvez não condiz com a minha vivência interna atual?</span></p><p><span style="color:#000000;">25 anos, 25 pensamentos, 25 dúvidas, 25 respostas, 25 perguntas sem respostas, 25 tentativas, 25 chances de dar ou não certo; é como tenho me sentido nesta linha indefinida dos 20 e poucos. Com um salto agulha e uma mochila nas costas; um gloss escuro nos lábios e presilhas coloridas no cabelo, eu grito à Balzac que ainda vou levar mais um tempo para chegar...<br /></span></p><p><br /></p>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-2723221121204977272008-12-02T00:45:00.001-02:002008-12-02T00:47:35.405-02:00<span style="font-family:lucida grande;font-size:180%;color:#6600cc;"><strong>Lá lá lá lá lá lá lá láááááááá</strong></span><br /><strong><span style="font-size:180%;color:#6600cc;"></span></strong><br /><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Nada não, só vontade de cantar depois de um dia inteiro de trabalho ;)</span>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-6357611506770704532008-11-24T21:48:00.003-02:002008-11-24T23:04:56.906-02:00Desabafo<span style="color:#000000;"><em>Eu entendo que o rato roeu a roupa do rei de Roma e posso imaginar que a rainha de raiva roeu o resto;</em><br /><em>Também é possível à minha massa cinzenta compreender que três pratos de trigo para três tigres tristes é algo plausível;</em><br /><em>E que uma andorinha não faz verão - é questionável?</em><br /><em></em><br /><em>Talvez esses ditados venham apenas confirmar a minha perplexidade racional, a dualidade de relacionamentos que envolvem - afinal, suponho(inocentemente, talvez?) que seja necessário existir - uma mistura de paixão, amizade e atração sexual. Sentimentos que na melhor das hipóteses resultem numa bela história de amor - e quando se fala de amor, até mesmo a última hipótese traz consigo um bem querer tênue. </em><br /><em></em><br /><em>Creio que todo relacionamento entre duas pessoas possui um ciclo vital; e "até que a morte os separe" talvez tenha um significado muito além do que literalmente interpretamos. Cada pessoa que peregrina conosco durante a caminhada, por pouco (ou muito) tempo, traz consigo alguma lição, algo a compartilhar, algo a dizer; e quando a jornada está completa para ambos, eis que chegou o momento de se distanciarem; até um novo ciclo em comum, quem sabe, ou para trajetos opostos e vitalícios.</em><br /><em></em><br /><em>O que não significa que tal relacionamento não deu certo! Pelo contrário. Todo relacionamento dá certo até o momento que é preciso. E tão acostumados que somos a sonhar com o espectro de um futuro impossível, colecionamos frustrações e medos, a cada paixão que ousa se aproximar.</em><br /><em></em><br /><em>O que me intriga, o que ainda coça meus pés, são os pós-relacionamentos de hoje, ontem, talvez de sempre. Pessoas que trocavam juras de amor, hoje se evitam; casais que planejavam caminhadas ao som de borboletas, hoje trocam silêncios estrondosos; homens e mulheres que ofereciam ombros, hoje se dão as costas.</em><br /><em></em><br /><em>Aqueles que me conhecem, sabem a necessidade que sinto de ficar sozinha - entretanto, também presenciaram a minha natureza intensa àqueles poucos que pude dizer "eu te amo" - e levo tão a sério essas três palavras, que não as dissemino para qualquer um, de qualquer jeito.</em><br /><em></em><br /><em>Mas estou neste mesmo mundo que vocês. E neste mundo ainda pregam que o mais forte é aquele que não demonstra uma atitude de afeto, de gentileza, de educação. E isso é tão palpável em relacionamentos que se foram, que mais uma vez me deparei numa situação como esta. Talvez eu tenha procurado por isso, talvez. Mas é a minha mistura libra-peixes que acredita no belo, que acredita que por baixo do olhar rude existe um brilho qualquer.</em><br /><em></em><br /><em>O brilho pode estar apenas na minha imaginação. É possível. Mas prefiro assim.</em><br /><em></em></span>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-54744445075051196032008-11-23T17:36:00.002-02:002008-11-23T17:41:56.505-02:00Caiu que nem uma luva...<em><strong>"Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei</strong></em><br /><em><strong>Pra você correr macio</strong></em><br /><em><strong>Como zune um novo sedã</strong></em><br /><em><strong></strong></em><br /><em><strong>Tempo, tempo, tempo mano velho</strong></em><br /><em><strong>Tempo, tempo, tempo mano velh</strong></em><em><strong>o</strong></em><br /><em><strong>Vai, vai, vai, vai, vai, vai</strong></em><br /><em><strong></strong></em><br /><em><strong>Tempo amigo seja legal</strong></em><br /><em><strong>Conto contigo pela madrugada</strong></em><br /><em><strong>Só me derrube no final</strong></em><br /><em><strong>Ah-ah-ah ah-ah</strong></em><br /><em><strong>Ah-ah-ah ah"</strong></em>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-20104570044879099512008-11-16T23:20:00.002-02:002008-11-16T23:24:32.451-02:00Hola personas, que tal?Bueno, aqui ainda existe um blog!!!!<br /><br />Um pouco sumida,talvez pelo fato de que muitas novidades tenham surgido do lado de cá do note.<br /><br />Noutra hr conto com mais calma! Bons ares a todos!!!Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-75778973808849932902008-10-24T13:26:00.002-02:002008-10-24T13:38:09.796-02:00A Aldeia e a Montanha<span style="color:#ff0000;">- Esparta, você lembra disso aqui?<br />- Um papel amassado?<br />- Esparta, depende de como você vê. Pode ser um papel sem importância, um lixo que encontrei. Ou pode ser uma mina de ouro.<br />- Mina de ouro? Ora essa, como uma mina caberia numa folha velha?<br />- Você já se esqueceu - respondeu o jovem Cícero com um sorriso triste - Por que esquecemos o que é o mais importante, Esparta?<br />- Porque talvez não seja tão importante assim.<br />O céu começava a formar um jogo de cores formidável e Esparta entendeu que teriam de voltar. Havia apenas uma trilha que poderiam seguir e após o pôr-do-sol, a escuridão em breve tornaria difícil a caminhada de retorno à aldeia que estavam. O topo da montanha trazia um ar sereno e ao observar a imensidão à sua frente, abaixo, acima, pôde imaginar que era possível tocar o céu com a ponta dos dedos.<br />- Esparta, olha o sol que vai embora. É bonito, não?<br />- É sim.<br />- Mas se o sol nunca for embora, toda aldeia será prejudicada. Os rios irão secar e as pessoas vão sofrer com a sede. E a natureza... a natureza será destruída.<br />- Por isso temos a chuva.<br />- E não esquecemos que ela existe. Mesmo quando a luz do sol parece insuportável, sabemos que a água que cai do céu existe e chega no momento certo. Não é maravilhoso?<br />- Parece lógico. São as leis da natureza.<br />- E as leis devem ser respeitadas, Esparta. E recordadas.<br />O jovem Cícero segurou novamente o papel amassado e desviou o olhar para o horizonte.<br />- Qual a relação que você enxerga nesse papel velho com os mistérios da natureza? - perguntou Esparta intrigado.<br />- Que são iguais em sua gênese, meu amigo.<br />- Iguais? Não consigo entender. Veja bem, caro Cícero; você me diz que tens em tuas mãos uma mina de ouro. Pode ser um desenho de uma mina valiosa. Mas entre um desenho e uma mina de verdade, há uma distância alucinante. A natureza é diferente; o sol existe e o enxergamos quase todos os dias; a chuva não molha nossos corpos diariamente, mas já sentimos sua água abundante nos tocar. Então, sabemos que a chuva é real porque já a experimentamos algumas vezes. Nossos sentidos foram testemunhas. Portanto, mesmo que o calor seja terrível, sabemos que em um determinado momento, a chuva virá nos refrescar.<br />Cícero permaneceu em silêncio alguns instantes, até olhar novamente para o amigo.</span><br /><span style="color:#ff0000;">- Esparta, seu raciocínio foi perfeito. E devido a esse pensamento, na qual um dia o escutei argumentar, que reafirmo o que disse a você. Nossas opiniões não são contraditórias.</span><br /><span style="color:#ff0000;">Esparta encarou Cícero assustado. Fez menção para retrucar, mas o amigo continuou:</span><br /><span style="color:#ff0000;">- Mesmo num dia de sol, acreditamos na natureza. Sabemos que a chuva chegará nessa montanha e na aldeia no momento propício. E não duvidamos disso. Aqui nesse papel aparentemente tão insípido, existe uma mina de ouro. Que realmente não cabe aqui, por ser grande demais. </span><br /><span style="color:#ff0000;">- Mas afinal, o que tem neste papel? - perguntou Esparta.</span><br /><span style="color:#ff0000;">- Meus sonhos, Esparta. Que vistos da aldeia parecem pequenos. Mas que seguirão um caminho, como o que andamos, até chegarem ao ápice de uma montanha igual a essa. E quando eu vejo meus sonhos com a mesma altura que estou aqui, simplesmente eu não duvido deles, assim como sei que a chuva nos refresca no momento certo.</span><br /><span style="color:#ff0000;">Esparta o observou com o rosto pensativo:</span><br /><span style="color:#ff0000;">- Sim, os sonhos são leis. E devem ser respeitado... e recordados.<br /></span>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-48769709286843779222008-10-22T00:11:00.004-02:002008-10-22T00:19:21.581-02:00Você por acaso conhece alguém que ao adormecer, não apenas fala, mas inicia uma gargalhada enquanto permanece no mundo dos sonhos???<br /><br />Eu então posso apresentá-la: Minha irmã Viviane, a seu dispor.<br /><br />Por tantas peculiaridades diversificadas, é que ela é tão tão tão tudo!<br /><br />... principalmente especial!<br /><br />Vivi, amu tu tatu.Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-54454413882224471002008-10-16T08:06:00.004-03:002008-10-16T08:29:30.855-03:00Breve Ensaio em silêncio<div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;">O </span><span style="font-family:courier new;color:#000000;">local em que me encontro é um quarto-e-sala simpático, que provavelmente possui vantagens com relação à amplitude de outros JKs que conheço - embora, é claro, eu não seja perita em imóveis do tipo, talvez tenha visitado uns dois ou três até hoje. Neste espaço, percebo as paredes pintadas de rosa-claro-quase-pêssego, e a sensação é agradável. Alguém um dia chamou a atenção para isso: a cor tinha sido mal escolhida, o lugar parecia uma casa de boneca tamanho gigante. Mas a língua em questão estava equivocada, e é aconchegante este rosa-claro-quase-pêssego que me circunda. Meus olhos continuam a atravessar o local e atentam a um outro detalhe: a única parede que possui tijolos a vista, indicando que chegamos à cozinha (como estou em um JK, não há qualquer delimitação física, a não ser a porta do banheiro). É de bom gosto e embora a cama do apartamento não esteja longe do microondas, os tijolos a vista transmitem a idéia contrária. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;"><br /><br />Provavelmente eu poderia detalhar outros objetos que estão à minha volta - não levaria tempo, acho, mas levaria a paciência que ainda resta de todos vocês ao limite (a menos que a maioria dos que aqui se encontram sejam decoradores ou arquitetos, e mesmo assim eu teria cá minhas dúvidas). E o motivo para tanta observação barata é o ensurecedor silêncio que divido com este recinto. Sim, porque às vezes a ausência de barulho externo, pode agitar as derivas de um mar interno. É impressionante este casulo contemporâneo: não há som de passos na escada, não há qualquer vizinho chegando ou saindo do prédio, tampouco suspiros ou gritos intraduzíveis: estou tão só e tão acompanhada da minha própria criatura. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;"><br /><br />Levanto, lavo a louça, quebro um copo, juntos os cacos, resolvo passar café, descubro que o pó acabou e encaro a versão solúvel: o microondas chia 4 vezes, a água está quente, misturo o Nescafé, pingo algumas gotas de adoçante e volto ao sofá: uma maratona de pequenos ruídos e nenhuma vida. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;"><br /><br />Então eu não tenho outra saída, a não ser ligar a televisão(aposentei a internet momentaneamente - embora a escolha seja oriunda de força maior, ou seja, o provedor se encontra em manutenção); e a minha é composta por canais abertos, o que torna a situação um tanto mais desanimadora, eu constato.<br />Pois exatamente de peito aberto que a minha saga televisiva foi iniciada: e o que mais me impressionou não foram as notícias que os apresentadores de um telejornal informaram - uma vez que o cotidiano jornalístico nos faz recordar que a violência continua, o preço dos alimentos não param de subir e os políticos estão ainda mais demagogos nesta época de eleição. Quer dizer, carecem de originalidade nossos astutos jornais, ou é o homem que continua repetitivo no seu comportamento esquizo-irracional-seila-mais-o-que-é possível-a-esta-altura? Sinceramente, eu gostaria muito de acreditar na primeira opção. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;"><br /><br />Pois bem, volto ao que então me impressionou - e pelo comentário acima, é de se supor que realmente fiquei boquiaberta com o fato (óbvio?). Depois de fuçar nos meus 5 canais disponíves e descobrir que 3 deles transmitiam em tempo real "a solução imediata do seu problema (em até 5 dias??) através do nosso Senhor Jesus Cristo em comunhão com a Igreja X (ou Y, ou Z)" eu imaginei quantas pessoas estariam acordadas naquele momento e escutando o mesmo silêncio ensurecedor que eu, ali, disfarçava. Foi então que uma senhora ligou para o pastor que comandava um dos programas religiosamente notívago; eu me acomodei no sofá e participei das lamúrias que a mulher confessava ao pastor (e à todas testemunhas invisíveis): o marido alcóolatra, o filho rebelde, a depressão ... um drama capaz de fazer inveja às novelas do SBT. Naquele momento, eu sentia participar de uma espécie de menagé-a-troi entre desconhecidos distantes: ela desabafava, ele a convencia a ir no dia seguinte ao templo tal e eu escutava tudo, sem qualquer chance de participação; a voyer daquele ato.<br /><br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;">Busco o controle remoto que se esconde atrás das minhas costas: desligo o aparelho e me despeço de um mundo no qual eu não mais pertenço - se é que um dia fiz, de fato, parte dele.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Courier New;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;">É curioso que a tecnologia desenvolva suas proezas de maneira veloz, talvez mais do que supomos. E mesmo com toda essa rapidez, é visivel que os seres humanos utilizem tais ferramentas viáveis de comunicação, inclusive como veículos para lidar com um antigo sentimento: a solidão. Será medo de ir de encontro aos próprios demônios adormecidos? Ou é apenas uma fuga do tédio, da ansiedade, das conveniências socias?<br />É possível hojel fazer sexo de forma segura sem utilizar qualquer método: há inúmeros chats para isso. Não há cheiro, não há defeito, não há conversa sedutora antes ou depois - basta encontrar uma pessoa disposta a realizar a mesma tara que você. O papo está ruim? Vá para outra sala ou desligue o programa. Não há necessidade de desculpas. Ou ainda se você for mais convencional, existe o 0900, mas aí o minuto é caro...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Courier New;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Courier New;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Courier New;">*****</span></div><div align="justify"><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#000000;"><br /><br /></span><span style="font-family:courier new;color:#000000;">Num primeiro instante, parecerá incoerente a afirmação de que sou adepta das facilidades modernas, ou seja, a possibilidade de integração comunicacional com o mundo através de redes invisíveis, que se conectam ao meu notebook, ao telefone celular ou mesmo ao rádio e à televisão. Acho de fato sensacional estas descobertas terem acontecido num espaço risível de tempo e agora usufrirmos dos bônus que elas nos concedem: a proximidade com pessoas que moram em lugares distantes, conhecidas ou não, as informações acerca de qualquer assunto, desde político até artístico. A gama de (des) vantagens são imensas e variadas. E no que diz respeito às ferramentas de comunicação imediata, acredito que uma das causas para existência de tal, seja a necessidade do homem de manter seus vínculos afetivos/intelectuais atuantes, através de uma máquina fria. Isso é bom, não é ruim. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;"><br /><br />A ironia existe quando vivenciamos uma ciranda solitária entre o mundo real e virtual. Evitamos o silêncio ensurecedor interno que colide em nosso cotidiano animalesco; fugimos então para o mundo fantástico dos mocinhos das novelas, para o The End dos filmes, para os bate-papos com seres pseudo - perfeitos na Internet. Ainda que estejamos envolvidos ao mesmo tempo com milhares de pessoas, continuamos na mesma posição de fuga inicialmente criada. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:Courier New;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;">Entretanto, deparar-se com a solidão não deve ser uma experiência desastrosa - pelo contrário, é necessária. Saudável para escutar a si; obrigatória para rever conceitos e desmistificar os medos existentes; necessária para celebrar as próprias vitórias. Daí descobrimos o lado B do mocinho; pensamos no que existe além do The End; não descartamos de forma alienada àqueles que a Internet nos apresenta - simplesmente porque elas são pessoas reais, com qualidades e defeitos reais. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;"><br /><br /></span><span style="font-family:courier new;color:#000000;">*****</span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;"><br /><br /></span><span style="font-family:courier new;color:#000000;">A janela do quarto e sala anuncia que a manhã chegou. O barulho da construção de um posto de gasolina inicia-se e logo depois escuto a síndica reclamar de algo pelos corredores. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#000000;"><br /><br /></span><span style="font-family:verdana;color:#000000;"><span style="font-family:courier new;">Felizmente, neste pequeno ambiente</span>, tudo continua em silêncio.</span></div>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-68858045067393265392008-10-12T05:18:00.003-03:002008-10-12T05:27:29.322-03:00Morena Menta<em><span style="color:#000000;">Sinto um grande carinho por essa letra! O curioso é que hoje eu encontrei a primeira versão da mesma e -pudera! - quanta diferença!! Gilberto Todt foi o responsável pelos arranjos de "Morena Menta", num estilo mpb, com uma maestria típica dele.</span></em><br /><br /><br /><span style="color:#cc0000;"><span style="font-family:verdana;">Morena menta<br />Maçã do rosto, vermelho<br />Na pele um pecado disfarçado<br />De sonho bom<br /></span><br /></span><span style="color:#cc0000;"><span style="font-family:verdana;">Inebria o cheiro, atiça o tato<br />Desfila no meu espelho o teu retrato<br />Com mel nos lábios, o sabor de menta<br />me beija com hortelã e preguiça<br /></span><br /></span><span style="color:#cc0000;"><span style="font-family:verdana;">A poesia dos versos que cria<br />A cada balançar que me deixa sem notícias<br />Um toque teu que transforma rimas<br />Em mãos de Midas<br /></span><br /></span><span style="color:#cc0000;"><span style="font-family:verdana;">Morena menta, mente teu sono<br />Que encontra meu retorno<br />Qualquer hora da manhã<br /></span><br /></span><span style="color:#cc0000;"><span style="font-family:verdana;">Fruta cor em cortes frescos<br />Vigia tropical o meu desejo<br />Acordado em teu peito frágil<br />Pudor e pecado gracejas<br /></span><br /></span><span style="color:#cc0000;"><span style="font-family:verdana;">Rumores ou segredos<br />Esse calafrio morena<br />Minha sombra ou será teu corpo<br />Confunde o castigo de um desejo<br />Teu beijo...<br /></span><br /></span><span style="color:#cc0000;"><span style="font-family:verdana;">Morena Menta<br />Teu beijo...</span> </span>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-62271838075546020282008-10-12T05:02:00.003-03:002008-10-12T05:39:53.043-03:00O escuro é perfeito<em><span style="font-family:courier new;font-size:85%;color:#660000;">Dezembro de 2007, uma noite em claro. "Trem das Cores", uma das músicas que mais gosto na voz de Caetano, era a trilha daquele tempo. As primeiras estrofes da poesia que apresento aqui facilmente nasceram, e no fim daquela madrugada o texto estaria completo. Um mês depois, as palavras se uniriam aos arranjos do cantor Leeh - que por sinal, é uma das nossas parcerias que mais gosto, pela singeleza que ele soube captar na melodia:</span></em><br /><em><span style="font-family:courier new;font-size:85%;color:#660000;"></span></em><br /><br />Perfeito é o escuro<br />Dos seus olhos, juro<br />Eu não consigo esquecer<br /><br />Meus sonhos são pares<br />Seus sonhos me partem<br />Me diz o que posso fazer<br /><br />Seu corpo é o enlace<br />Que aos sentidos me cabem<br />Ignorar ou padecer<br />Essa cobiça tão nobre<br /><br />Mas se ao ver a vigília<br />Que o meu corpo obedece<br />Qual será a medida<br />Que irá escolher?<br /><br />Um instante é o intento<br />Que por um beijo me rendo<br />Mas enquanto seus olhos não fecham<br />O escuro é perfeitoAnelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-63011258742443074352008-10-12T01:27:00.005-03:002008-10-12T05:41:49.535-03:00<span style="color:#000000;">Abre parênteses para a continuação de um post antigo:</span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;">... pensando ter exterminado a visita noturna da bicharada que me perseguia, numa crônica que escrevi dias atrás, eis que na última madrugada foi a vez de 5 pombas me visitarem durante um sonho. Pombas? Não vou ao centro de Porto Alegre há um certo tempo (lá se reúnem as pombas do Estado inteiro, penso eu) e mesmo assim elas deram o seu ar da graça. </span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><em><span style="color:#cc0000;">"SIGNIFICADO: É sempre um bom presságio indicando para as pessoas solteiras- sorte no amor e casamento à vista. Para os casados- indica paz e felicidade na vida conjugal. "</span></em><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;">Fecha parênteses. Vou ler "Estorvo".</span>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-35331907228837506782008-10-11T06:46:00.000-03:002008-10-11T06:53:54.893-03:00poesia<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5JCGCgpvOejiYmU99BYZ-_Gqg1Qs-xF3kz5QX0W2b_8NqOCBOwLbrDnus74MncjLFuyUn8XuVMtn-LNtsxYtr4IN-15HLbwJ2Km_uZUfNyc5PY6dr3VXulJTzcjj4Qff1vum5Nw/s1600-h/miro+-+N%C3%BAmeros+e+constela%C3%A7%C3%B5es+em+amor+com+uma+mulher.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5255831044950788642" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5JCGCgpvOejiYmU99BYZ-_Gqg1Qs-xF3kz5QX0W2b_8NqOCBOwLbrDnus74MncjLFuyUn8XuVMtn-LNtsxYtr4IN-15HLbwJ2Km_uZUfNyc5PY6dr3VXulJTzcjj4Qff1vum5Nw/s200/miro+-+N%C3%BAmeros+e+constela%C3%A7%C3%B5es+em+amor+com+uma+mulher.jpg" border="0" /></a><em><span style="font-family:courier new;"><span style="font-size:85%;"><span style="color:#990000;"><strong>"Números e constelações em amor com uma mulher",</strong> Joan Miró/1941</span></span></span></em></div><p><em><span style="font-family:courier new;"><span style="font-size:85%;"></span></span></em> </p><em><span style="font-family:courier new;"><span style="font-size:85%;"><p><br /><span style="font-family:georgia;font-size:100%;color:#000000;">Vai, que a tua fantasia não me surpreende mais<br />Que esse claro enigma nos deixou para trás<br />E quando enfeitiça o quarto todo, já não me tens todo<br />Pouco a pouco vou de encontro ao silêncio<br />Inteiro sabor de até mais<br /></span></p><p><span style="font-family:georgia;font-size:100%;color:#000000;">E mesmo quando beijas meus sonhos<br />Com a urgência notívaga de um abandono<br />São apenas delírios a me impressionar<br />Todas as promessas que deixamos escapar<br /></span></p><p><span style="font-family:georgia;font-size:100%;color:#000000;">Vai para tão longe do peito<br />Ainda que quando me deito, é teu sorriso Miró<br />A me embriagar logo cedo<br />E me deixar duvidoso do fim<br /></span></p><p><span style="font-family:georgia;font-size:100%;color:#000000;">O meu coração oriundo de rochas antigas<br />Procurou conhecer o teu gosto, as tuas marcas<br />As tuas taras, o teu medo<br />E jurou segredo quando foi te visitar<br /></span></p><p><span style="font-family:georgia;font-size:100%;color:#000000;">Agora ele busca o ensejo<br />Que uma coragem infantil o deixe falar<br />Porque ele é tão teu como naquela noite que foste minha<br />Na nudez explícita de um amor<br /></span></p><p><span style="font-family:georgia;font-size:100%;color:#000000;">Vai, antes que a tarde me deixe aqui prisioneiro<br />A namorar um retrato que não me vê</span></p><div align="center"><br /></div></span></span></em><div align="center"></div>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-44881689648193394572008-10-10T06:18:00.000-03:002008-10-10T06:22:01.275-03:00<div align="center"><em>Obrigada por me fazer companhia na madrugada clara, Chico!</em><br /><em></em><br /><em><strong>(... e é "palavra de mulher")</strong></em></div>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-31605341535292626552008-10-09T15:50:00.000-03:002008-10-09T16:45:41.243-03:00Acaso Encanto<div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">Olha quem chega </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">Se não é teu acaso encanto </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">Que me olha nos olhos e troveja </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">Boceja </span></div><div align="center"><span style="font-family:Verdana;"><br /></span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;"></span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">Que preto brilhante a tua pupila<br />Dilata, nega e hipnotiza<br />Num azul falante a tua procura errante<br />Me despista </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;"><br /></div></span><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">Olha lá, se não me procura </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">E não me persegue </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">Olha lá, segue esse fascínio </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">E na loucura se entregue </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">Senão, me protege </span></div><div align="center"><span style="font-family:Verdana;"><br /><br /></span></div><div align="center"><span style="font-family:Verdana;"></div></span><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;"></span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">Olha que o amor não é variante </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">É desejo e agrado, é gostar num instante </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">Nessa hora quase calo o meu sorriso tolo</span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">E é quando minha perda se torna a tua busca</span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;color:#000000;">Constante</span></div><div align="center"><span style="font-family:Verdana;"><br /></span></div><div align="center"><span style="font-family:Verdana;"><br /> </div></span><div align="center"><em><span style="font-family:arial;color:#ff0000;">Quem desejar conhecer esta minha poesia na versão musical, deixe o email!</span></em></div><div align="left"><em><span style="font-family:Verdana;color:#ff0000;"></span></em></div>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-42733285626457944222008-10-08T21:20:00.000-03:002008-10-09T15:24:51.030-03:00Carta Um<div align="center"><em>(à Ana Pérola Pacheco)</em></div><em></em><br /><em></em><br /><em>Um dia de outubro que contei oito vezes</em><br /><br /><em></em><br /><span style="color:#000000;">Falando em cartas ...<br /></span><br /><span style="color:#000000;">Tenho pensado muito sobre as palavras que escrevi e as que deixei escapar; as que se esconderam em algum canto descalço e também aquelas tão distantes do que eu era - e que de alguma forma eu as rejeitava ou as desejava intensamente, tal como uma cegueira infindável. </span><br /><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;">Pandora às vezes me visitava, Anazézim. Na minha curiosidade, eu era capaz de superar os olhos aguçados daquela menina e ter em minhas mãos a caixinha mítica e aparentemente perigosa - mas quais males são eternos?</span><br /><span style="color:#000000;">Eu tinha meu escapulário e Zeus sabia: meu escudo não valia ouro, minha arma não era de prata. Era vermelho e corria nas veias, percorria o corpo inteiro e alimentava meus pensamentos - ah, meus pensamentos! Escrever. Simplesmente escrever.</span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;">Suba no palco que nunca pisou. Conheça os holofotes que paralisam a visão! Já tentou decifrar a si mesma e conter a auto-flagelação? Ou então devorar-se por completo, mastigar os anseios e as alegrias? Só o ato de escrever te dá essa possibilidade. Você se reparte em mil rostos desconhecidos e ao mesmo tempo tão únicos, tão seus. O altruísmo e o egoísmo se fundem - a mão que te bate, te acalenta.</span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;">E, Anazézim, eu vivia aquele ato como quem vivia uma paixão urgente, uma paixão que talvez eu ainda não tenha sentido, ou quem sabe, a experimentei poucos dias, uma ou duas vezes: o espaço vazio seria preenchido longe de vaidades, distante de concordância e teorias literárias - seríamos apenas dois, como numa união de corpos. Escrever, de fato, era um caso de amor - era sexo, desejo, suor, ansiedade, prazer - como o prazer de desvendar a nudez de um amante.</span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;">Então, você percebe o que é talento? Não são palavras bonitinhas, nem palavras intelectualóides que a mente burguesa aplaude - é o dom concedidos àqueles que se entregam ao ato de escrever.</span><br /><span style="color:#000000;">(se fundem, Anazézim, se fundem. não deixam o mecanismo de fora corromper a criação)</span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;">E eu tive medo. Medo de ter perdido isso tudo - essa realidade interna e latente. </span><br /><span style="color:#000000;">Medo de ter deixado a criação em segundo plano e isso é inviável - mesmo que haja transpiração, não pode ser algo treinado. Tem que ser livre. E eu me sentia cativa, como se decorasse um livro didático.</span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;">Mas a poesia veio, Anazézim. Podia ser simples, podia ser mal entedida pelos outros, mas ela nasceu sob meus olhos outra vez. "Duas Meninas". Não me importa se é música, se não é, se é popular, se é ignorante, não importa... é minha! Só minha. E por ser tão minha também é de todos.</span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;">E eu nasci mais uma vez...</span>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-28034053338946032602008-10-08T19:34:00.000-03:002008-10-08T19:37:12.966-03:00Meus pensamentos estão fervilhando dentro de mim, mas parecem hesitantes quanto a necessidade de partilharem a deriva da realidade.<br /><br />Isso significa que estão quase prontos. Nascendo outra vez.<br /><br />As letras não me abandonaram. Que alívio. Que alívio, Anazézim!!Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-14317210295498618122008-10-06T23:24:00.001-03:002008-10-06T23:26:11.583-03:00Round 1<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx9AFqc9Q7nJ9ntvza-3adFzlECcOO8WKtd7zCRzTTIYqKcL2oBOp3k9DDspwtjxrLUtuxYAJn5gXLO92xQCDdLauqe-HKzr-JBnQ0FFy0syx8uYrsAlry5dBuFVGDSW64YNJT3Q/s1600-h/luva_box_12oz_cts.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5254232475602645010" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx9AFqc9Q7nJ9ntvza-3adFzlECcOO8WKtd7zCRzTTIYqKcL2oBOp3k9DDspwtjxrLUtuxYAJn5gXLO92xQCDdLauqe-HKzr-JBnQ0FFy0syx8uYrsAlry5dBuFVGDSW64YNJT3Q/s200/luva_box_12oz_cts.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><strong><span style="color:#cc33cc;">Estou pensando em treinar boxe. O que vocês acham???</span></strong><br /></div>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-11374928130839807642008-10-06T03:01:00.000-03:002008-10-06T04:38:59.354-03:00Bicharada à solta<div align="justify"><span style="color:#000000;">A bicharada anda à solta e não se trata de um safári ou alguma tendência das passarelas européias: os animaizinhos rondam as horas de sono da moçoila aqui. E o mais extraordinário dessa história, é que meus amigos répteis, quadrúpedes, mamíferos, entre outras especificações zoólogas, não apenas visitam os meus sonhos mas também .. os da minha irmã! Porém, é claro, eles não estão sozinhos: durante a fantasia notívaga da Vivi, lá estou eu para acompanhá-los.<br /><br /></span><span style="color:#000000;">Não procurei respostas em Jung, tampouco no Xamanismo - este último, mais por preguiça em me aprofundar em teorias que acho um tanto mirabolantes demais. Mas é claro que um toque de superstição talvez seja parte inerente ao ser humano e a internet nos oferece ferramentas práticas: joga no google que alguma explicação surge! Dessa vez não foi diferente: lá estava eu tentando descobrir</span> <span style="color:#000000;">o que significava</span> <span style="color:#ff0000;">sonhar com macaco</span><span style="color:#000000;">.</span><br /><span style="color:#000000;">E macacos me mordam; a pequena fobia que sinto pelos nossos ancestrais é veridíca, todavia também é fato que não sou paranóica quanto a isso, a ponto de guardar alguma imagem deles na minha cabecinha pensante. De qualquer forma, digitei a minha curiosidade inútil no google e recebi o resultado:<br /></span><em><span style="color:#ff0000;"><br />"O macaco é um animal insolente, berrador, cuja vista em sonhos enseja contendas, vigarices e desentendimentos. Ver um macaco em casa pressagia aborrecimentos causados pelo descuido de amigos pouco firmes. Mas se ele se acha numa árvore, trata- se de inimigos astuciosos que quererão mal ao sonhador. Mantê-lo pela mão significa que se é enganado por pessoa sem escrúpulos. Finalmente, o macaco também pode assumir o sentido da astúcia feminina e de sua infidelidade. De modo geral, além de ser um bom palpite para a loteria, denota melhora em seu trabalho graças a amigos fieis, elevaçãoe prosperidade nas finanças; sorte no jogo."</span></em><br /><br /><span style="color:#000000;">Ou seja, a minha fobia não é de todo absurda. A menos que eu acerte no jogo!<br /><br /></span><span style="color:#000000;">Depois</span> <span style="color:#ff0000;">foi a vez do cachorro</span>. <span style="color:#000000;">Sonhei com bichanos ferozes e um deles que me era familiar, mordeu a minha mão - mas não doeu. Eu sempre tive a certeza de que isso significava traição ou algo similar, porém a explicação foi outra:</span><span style="color:#ff0000;"> <em>"Sorte no jogo nos próximos dias. Visita inesperada de pessoa querida"</em><span style="color:#000000;">.</span><em> </em></span><span style="color:#000000;">Surpresa com a resposta, meu lado otimista não se atreveu a buscar outra explicação (a esta altura, admito, eu já estava com um pé um tanto sequioso no que se referia ao misticismo).<br /></span><br /><span style="color:#000000;">Nos dias que se seguiram, os animais me deram uma trégua; embora eu seja a rainha dos sonhos bizarros (já sonhei que um colega de trabalho estava grávido; sonhei também que ao levar um tiro na testa, eu retirei a bala facilmente e deixei o local saltitante - entre outras maluquices que não citarei aqui) tive sonhos brancos depois. Pra ser honesta, já nem me recordava do macaco, do cão, quando a minha irmã abre os olhos e sorri:</span><br /><br />- <span style="color:#ff0000;">Sonhei contigo</span><span style="color:#000000;">. Você era pequena.<br />- Ah é? - respondo animada, p</span><span style="color:#000000;">ois sou nostálgica de carteirinha - O que</span> <span style="color:#000000;">sonhou?</span><br /><span style="color:#000000;">- Com uma vaca</span>. <span style="color:#ff0000;">Você tinha uma vaca de estimação</span><span style="color:#000000;">. Ela te ajudava a limpar um jardim. Daí você me pediu </span><span style="color:#000000;">um pôster.<br />- De quem? - pergunto intrigada</span><br /><span style="color:#000000;">- De</span> <span style="color:#ff0000;">um leão</span><span style="color:#000000;">!! Para ficar ao lado da vaca. E depois, você cresceu e dava uma coletiva para a imprensa sobre o seu inusitado animal de estimação.<br /><br />Joga no google! É um chavão, mas é um chavão verdadeiro. Tec tec tec, adivinhem onde eu estava? Ok, vamos nos ater às </span><span style="color:#000000;">respostas:</span><br /><br /><em><span style="color:#ff0000;">Sonhar com vaca: As vacas gordas são um símbolo da fertilidade. Quanto mais claras, maior a riqueza. Quando se cuida delas, poderá se obter sem dificuldade um benefício apreciável, e se o sonhador monta numa, o prognóstico é favorável. Vê-la pastando- sorte nos negócios e em todo tipo de jogo. Branca: riqueza. Preta: traição. Ordenhar uma: abundância e oportunidades. Possuir uma : fortuna. Várias: riqueza. Em geral é sinal de que precisamos de proteção.<br /><br /></span><span style="color:#ff0000;">Sonhar com leão: Por ser o rei dos animais, o leão denota força; coragem; energia para ação e, sendo assim, você terá melhoria no emprego, com aumento de salário e vencerá todos os obstáculos. Personagem poderoso. Proteção de alguém poderoso. Grande força em todas as situações. Este animal simboliza uma sexualidade ardente, exigente e, às vezes, selvagem. se o leão estiver solto, triunfo sobre os inimigos. Se estiver preso, mudanças na vida para melhor.<br /><br /></span></em><span style="color:#000000;">Ao menos o sonho dela era mais animador do que os meus.<br /></span><br /><span style="color:#000000;">A partir de então, minha epopéia no zôo psicológico dava lugar ao safári real do dia-a-dia: mudanças profissionais emergiam, visitas aos meus pais foram realizadas e o coração começava a bater em outra direção - um horizonte, é possível.<br /><br />E nesta penúltima noite,</span> <span style="color:#ff0000;">um sapo</span> <span style="color:#000000;">me visitou, através das mãos imaginárias do meu primo Leandro. Sim, era mais um sonho. Confesso que fui buscar a resposta para isso, mas nessa salada de explicações malucas, eu cansei de tanto esoterismo e cheguei a uma conclusão: a saída é ir jogar no bicho para ficar rica!<br /><br />Ou em última instância, como estou procurando emprego, deixar o meu CV em algum zoológico...<br /></div><em></em></span><div align="center"><span style="color:#000000;"><em>(embora me questione se já não o fiz certas vezes ...)</em><br /></div></span>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-44632386288729444682008-10-05T21:37:00.000-03:002008-10-06T00:49:45.696-03:00<em><span style="color:#cc0000;">Otimismo, otimismo, otimismo, otimismo!!!!</span></em><br /><em><span style="color:#cc0000;"></span></em><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;">É o meu mantra dessa semana. E da próxima, e da próxima, e da próxima ...<br /><br /><br />ps: se por acaso você for reunir os amigos, comprar carne de primeira, salada de maionese e oxalá o que mais, para realizar aquele churrasco, acredite: é uma ótima escolha para um domingo de eleição (não, não pretendo os corromper e induzi-los a fazer o mesmo com os políticos - ou seja, jogá-los na brasa, embora meus ímpetos maléovolos existam - que no dia de hoje, gastaram milhões para que o nosso dedinho indicador tenha digitado o número deles na urna.). Porém, caso depois de todos os espetos terem sido preenchidos por deliciosas carninhas e estômagos vazios rondarem a churrasqueira como belos urubus, se a mesma não começar a queimar o carvão, ainda que um litro de álcool tenha sido despejado no recinto, eis uma dica: azeite. Basta colocar este ingrediente e puff: fogaréu garantido.<br /><br />Outra dica amiga: a churrasqueira também é um ótimo lugar para despejar os milhares de panfletos com faces maquiadas que nossos queridos candidatos nos fizeram engolir nestes últimos meses, poluindo a cidade... e onde os eleitos continuarão a sujar, só que de maneira mais verdinha.</span>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-46057424284438847422008-10-04T23:02:00.000-03:002008-10-05T21:36:34.150-03:00<span style="color:#000000;">O friozinho chegou timidamente neste final de semana em São Léo. São Pedro mostra-se indeciso: ora chove, ora o tempo volta ao normal. Ele deve ser libriano.<br /><br />A baladinha em Poa com a Vivi foi cancelada. Entretanto, cinco filmes (entre eles "A Malvada") vieram da locadora e com quitutes os acompanhando: temos chocooky em abundância, cheetos tamanho família e coca-cola 2,5 l.<br /><br />E vc acha que foi um programa de índio? Que nada! Mana e eu num total momento família e sendo eu a irmã caçula, abuso do privilégio do cargo!!!<br /><br />Só dois poréns: a louça tá gritante e com tamanha fartura, alguns kg devem nos visitar.<br /><br />Mas quer saber? Tô nem aí! </span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;">Agora com licença, pois Bette Davis e Anne Baxter estão a minha espera... depois conto a vocês o que achei do clássico hollywoodiano.</span><br /><span style="color:#000000;"> </span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;">... menos é mais!</span><br /><br /><em>Pausa para duas primaveras: Lu e Ariel, adoro demais vocês!! Parabéns por mais um aninho de vida - queria estar ao lado de cada um hoje. Lembram da pizza em SJC, nesta mesma data, há uns 4 anos?? Tempinho bom aquele! </em><em>Aproveitem muito o dia de vcs!</em>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-16170794180444464272008-10-02T19:39:00.000-03:002008-10-03T17:06:16.085-03:00Resolvida!!!!!!!!!!!!!<br /><br />ufa... que liberdade maravilhosa existe ao finalizar um ciclo, seja qual for.<br /><br />Feliz!Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-70956725845282517852008-10-01T02:19:00.000-03:002008-10-01T02:53:14.035-03:00Marcoleta<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWUlX-9wWZoQbQnpMgcBzSPVGoUlvEgM8zTbxTqyUcXrnAVAL1ib1n2_hDxt7YnZm922zu2jaGKBUoaK57aM5cRU6MU_iFipL0LWpvyx4pHTAlEb-SWvRJ4osc1y_r2bUl7O4VlQ/s1600-h/formatura+PP1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5252052844251550738" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWUlX-9wWZoQbQnpMgcBzSPVGoUlvEgM8zTbxTqyUcXrnAVAL1ib1n2_hDxt7YnZm922zu2jaGKBUoaK57aM5cRU6MU_iFipL0LWpvyx4pHTAlEb-SWvRJ4osc1y_r2bUl7O4VlQ/s320/formatura+PP1.jpg" border="0" /></a><br /><div>Marquinhos;</div><div></div><div>por sinuosos caminhos virtuais, onde ao invés de uma xícara de café, bebericamos teclas e oferecemos letras como companhia, eis que a astrologia seria o elo de duas balanças - e nem contamos, até então, com a sorte do orkut, previsões deste que tens te deixado tão empolgado.</div><div></div><div>marcoleta, 4 anos se passaram e tenho um orgulho imenso do que construímos. uma amizade que transcede essa ponte imaginária - e foram muitos os momentos que pude experimentar e fazer da suposição um fato.</div><div></div><div>tenho orgulho pacas de ti. acompanho tua batalha - e a força que tens mostra tudo que consquistaste até hoje. por mérito teu, meu amigo.. somente teu.</div><div></div><div>conversamos mais uma vez essa noite e senti um desejo de mostrar aos que frequentam esse blog (sempre tem um maluco) um pouquinho do cara que vc é. e mais do que isso.. a sorte que tenho em tê-lo como amigo!</div><div></div><div>Te adoro Marquinhos! E não briga comigo, sei que essa foto é formal demais para te retratar .. mas teu sorriso diz tudo.</div><div></div><div> </div><div>Um beijo! </div><div></div><div> </div><div> </div><div>ps: o marcoleta acredita em sonhos. eu também. e quando os meus sonhos parecem escapar dos meus dedos.. posso visualizar as mãos do Marcos modelando conquistas .. e isso é um afrodisíaco para não desistir das coisas que acredito.</div><div></div><div></div>Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35683451.post-14743670761912690782008-09-30T19:05:00.000-03:002008-09-30T20:19:21.679-03:00CFA II<span style="color:#000000;"><strong>"8 de fevereiro</strong></span><br /><br /><span style="color:#000000;">Chorei três horas, depois dormi dois dias.Parece incrível ainda estar vivo quando já não se acredita em mais nada. Olhar, quando já não se acredita no que se vê. E não sentir dor nem medo porque atingiram seu limite. E não ter nada além deste amplo vazio que poderei preencher como quiser ou deixá-lo assim, sozinho em si mesmo, completo, total. Até a próxima morte, que qualquer nascimento pressagia."</span><br /><br /><span style="color:#000000;">"<strong>2 de março</strong></span><br /><br /><span style="color:#000000;">Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e .ignoro todas as tentativas de aproximação. Tenho vontade de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão."<br /><br /><br /></span>(nota: já passei da adolescencia emo, mas hj to meio tristinha)Anelise Todthttp://www.blogger.com/profile/06695998919046219979noreply@blogger.com1